Cena 1
Novata na cidade, vi um carro, tipo grande, acabando de estacionar em baixo da placa de proibido parar e estacionar, em uma Avenida de grande movimento e calçada estreita.
Neste momento já me encontrava ao lado do carro e vi que a sua parte traseira ficou bem próxima de um orelhão e percebi que seria difícil a passagem de pedestres.
Coisa óbvia!
Também pensei que embora ele, claramente, estivesse infringindo as leis do trânsito, não tivesse visto que a traseira do carro impedisse nossa passagem e assim educadamente bati levemente no vidro e falei suavemente:
- Senhor! A traseira do carro ficou bem próxima do orelhão e está difícil de passar.
O homem, grande, saiu do carro olhou para mim e saiu caminhando.
Inocentemente pensei que ele não tivesse me ouvido, e mais uma vez, educadamente voltei a falar:
- Senhor! A traseira do carro ficou bem próxima do orelhão e está difícil de passar.
Ele olhou para mim perguntou e respondeu:
- Tu és guarda? Então multa!
Choquei, ri, e engoli.
A única coisa que consegui falar foi:
- Ih! Que grosseria!
E continuei andando porque lembrei que hoje em dia o pessoal mata. Simples assim.
Cena 2
A calçada da casa onde moro, por exigência da prefeitura, foi construída em forma de estacionamento de caráter “privativo”.
Vários carros estacionam.
Assim pensamos que eles não sabiam que era privativo e decidimos fazer placas informativas.
Não adiantou nada!
Eles continuaram estacionando.
Nos dias de maior movimento na rua, eles estacionam no portão de garagem, também.
Assim pensamos vamos fazer placa de garagem.
Não adiantou nada!
Eles continuaram estacionando.
Assim pensei: só se eles estão com tanta pressa que nem dá tempo de ver a placa.
Outro dia, coincidentemente, um motorista acabara de estacionar bem em frente a garagem então pensando que ele não havia visto, por causa da pressa, de longe e de dentro da grade(para garantir a minha segurança), avisei:
- Senhor! Aqui é garagem!
Ele olhou, fechou o carro, levantou a mão, e seguiu em direção oposta. Só voltou depois de uns 15 minutos!
A gente ainda tem que agradecer: ainda bem que ele não demorou tanto!
E mais uma vez só me restou: chocar, rir e engolir!
Cena 3
Caminhando no centro da cidade vi que quando o sinal de trânsito fechou nenhum carro parou na faixa de pedestre, nem fechou o cruzamento!
E no cruzamento seguinte, a mesma coisa!
Que estranho? O estava acontecendo?
Aí ouvi um apito...
Era o guarda de trânsito!!!
Todos cumpriam a lei!
Conclui então: Não é falta de educação... o problema é a falta da presença da autoridade!
Cena 4
Cena histórica!
Olha o guarda ali!
Gente... fiquei tão contente!
Agora deu para rir de alegria.
Oi, Mestre Lucinha
ResponderExcluirInfelizmente isso acontece em todo o país, do Oiapoque ao Chui. Não deveria , mas a educação no trânsito não passa de teoria, porque na pratica o brasileiro faz o que quer e o que bem entende. É lamentável, principalmente quando se sabe que em outros países é tão diferente...
bjssssssss