domingo, 16 de setembro de 2012

METAMORFOSES

Como essa, por muitas já passei.

Não tem como continuar sendo a mesma quando se conhece:

"O naturalista francês Buffon foi capaz de imaginar que a Terra já existia 'uns 70 mil anos' antes do aparecimento do homem. Um pouco depois, por volta das primeiras décadas do século XIX, os geólogos já pensavam o planeta na escala de milhões, não dos milhares, de anos. Ora, esses números servem mais que tudo para dimensionar a magnitude da revolução que está sendo mencionada. Hoje se trabalha com uma história biológica, desde o aparecimento da vida na Terra, de 3,5 bilhões de anos. Mais ainda trabalha-se com uma história cósmica, a partir do chamado Big Bang, de 13,7 bilhões de anos, que teria resultado, segundo estimativas recentes, na existência de mais de 100 bilhões de galáxias, cada uma delas contendo entre 100 e 200 bilhões de estrelas." (PÁDUA, José Augusto. As bases teóricas da história ambiental. 2010)

Dentre todas as "estrelas" existe eu. 

Única existência como eu.

Quanta importância quando olho pela perspectiva de que ninguém será, e logo ninguém fará do jeito que eu faço.

Se eu não fizer o Universo e a História perderão essa expressão de forma irreversível.

Mas é fundamental que também considere que o Universo e a História existiram sem mim, sem esse eu, por esses Bilhões (até agora) de anos.

Quanta insignificância.

Nesse refletir, sinto que é justamente esse jogo, esse confronto entre o importante e o insignificante que reforçam e consolidam cada passo dado em minha trajetória e potencializam cada emoção vivida em minha história.



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